terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tutor do Cientistas do Amanhã comenta que orgulho com as descobertas já é prática comum nas escolas que acompanha

Reforçando os relatos que chegam diariamente para o Blog, sobre as experiências que as Escolas do Município do Rio estão desenvolvendo em relação ao Cientistas do Amanhã, o Tutor Vanderson Correa Vaz apresenta-nos uma bela análise de algumas práticas do quotidiano de unidades que acompanha.

"As boas práticas estão se multiplicando. Em cada novo acesso ao blog, eu me deparo com novos relatos, mas esses não me surpreendem tanto. Não se deixe levar por essa minha última colocação; na verdade não me surpreendo porque vejo toda essa surpresa e entusiasmo no dia-a-dia. Há algo de comum em muitos desses relatos com o que os professores compartilham comigo. Em todas as escolas em que realizo o acompanhamento do Cientistas do Amanhã (Escolas Municipais Alcides Etchegoyen, Lucio de Mendonça, Raul Francisco Ryff, Orestes Barbosa e CIEP Maestrina Chuiquinha Gonzaga), depois de superada a etapa de questionamentos, não é difícil encontrar alunos exibindo, com orgulho, seus achados pelos corredores da unidade escolar. A surpresa é algo no cotidiano, creio eu, da maioria dos tutores. No caminho das unidades escolares já fico a imaginar qual será a novidade que me apresentarão. Já é uma prática comum, ao chegar à sala de aula, um grupo de alunos me puxar pela camisa e conduzir-me até seus experimentos, disputando minha atenção com os demais colegas, para, com orgulho, relatar-me suas observações.

O programa, conforme podemos observar nos relatos do blog, tem proporcionado aos professores uma ótima oportunidade de mudança e/ou de multiplicação de suas práticas. Dentre as quais, destaco o projeto “Plante uma árvore pela paz” da professora Ariadne Moraes da escola municipal Raul Francisco Ryff, que, conforme colocado por ela – “o que era inicialmente um projeto para ser desenvolvido pelas turmas do 3° ano, tornou-se um projeto da escola”. Nesse projeto, em parceria com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e apoio logístico da Sangari, a professora conseguiu mudas para o plantio e revitalização do jardim da escola com seus alunos.



Para os alunos do professor Luiz Fernando Porto, da Escola Municipal Orestes Barbosa, a experimentação já fazia parte do cotidiano; porém, através do Programa, o professor tem explorado de maneira diversificada os conteúdos conceituais da Unidade. Os produtos dessa prática podem ser observados por meio dos modelos criados pelos alunos para o estudo da organização dos corpos celestes através da construção de câmaras escuras com caixas de sapato.



Dentre todos os pontos positivos já expostos nos diversos veículos de comunicação, o principal impacto por mim observado está diretamente relacionado ao resgate do aprendizado de ciências que o programa vem proporcionando nessas unidades escolares."

De verdade, Vanderson, concordo plenamente com você. Por isso, nas Escolas da Prefeitura do Rio, o ensino das Ciências já tem um marco: o antes e o depois do Cientistas do Amanhã, que tem favorecido ensino e aprendizagem com muita alegria e criatividade.

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